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segunda-feira, setembro 16, 2013

Um mistério no Labirinto - Italo Calvino

Em todas as culturas, o labirinto tem o simbolismo de representação confusa da consciência matriarcal e este universo só pode ser transposto por aqueles que se encontram preparados para fazer uma jornada ao inconsciente colectivo. O seu acesso portanto, só é viável ao iniciado que conhece de forma antecipada os planos, uma vez que o seu centro é-lhe reservado só a ele.
Italo Calvino, neste seu livro de potencial recepção infanto-juvenil fala-nos do rei Clodoveu que, depois da guerra, anseia chegar à sua cidade Arvoreburgo, mas vê-se envolvido por um bosque espesso e impenetrável....
Na cidade as plantas tinham murchado por anos de desgovernos e Clodoveu necessitava de chegar depressa para a salvar. Mas as intrigas são grandes para o afastar de Arvoreburgo. A sua filha, no entanto conseguiu fugir com a ajuda de um pássaro e de uma árvore que queria tomá-la sob a sua protecção.
E a árvore e a floresta nunca mais serão inimigas e os labirintos serão sempre vencidos!


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Na minha terra conta-se que, no inverno, à lareira, quando ainda não havia as modernices de hoje, pais e avós juntavam-se para contar histórias. As mães diziam: Venham meninos vamos às contas! Claro que não eram só os meninos que se juntavam. Era a família inteira e mais os vizinhos e até os animais que lá por casa passeavam se aninhavam para saborear mais uma noite de histórias, contos, ditos e mexericos...