Seguidores

terça-feira, outubro 17, 2006


Olá, professores de Matemática!

Por que não ensinar através das histórias?

O Labirinto de Joana, de Eugénia Soares Lopes, é um livro de fácil leitura, que ao contar as histórias da Luana aborda alguns problemas matemáticos. Estes, podem servir de base para desmistificar o medo que os nossos alunos têm desta disciplina e, por esta razão, apresentam dificuldade na sua aprendizagem.

“Um dia Luana pede à feiticeira Ana, a sua madrinha, que lhe conte a história do labirinto que encobre a sua pequena casa…”

"- Cinco milhões, cinco milhares e cinco visitantes. Uma capicua! - exclamou sorridente, a feiticeira."


quinta-feira, outubro 05, 2006


POESIA

Normalmente a poesia não é muito bem aceite pelas nossas pequenas crianças leitoras e mesmo pelos jovens leitores. Estes acham que é "lamechas" ler poesia e aqueles, nunca foram estimulados para o fazer.

Competirá aos mediadores adultos fazer a ponte, entre esta maneira de "falar e de dizer" as ideias poéticas, através de palavras, que se destacam pelas sonoridades, pela deslocação dos seus lugares habituais, nas frases, e pela estranheza dos seus significados metafóricos.

Esta ponte que necessariamente os mediadores têm que fazer passará também pela forma como lêem o poema pois, ele viverá ou morrerá dependendo desta leitura.

Então, para os que dão importância à poesia como estratégia aqui vão algumas notas sobre "Como ler um poema em voz alta":

  • Ler o poema devagar- ler devagar é a melhor forma do poema ser entendido por quem lê e por quem ouve; a leitura calma permite que se consigam aproveitar todas as potencialidades das palavras que são ditas;
  • Ler num tom de voz normal e relaxado - não é necessário acentuar dramáticamente a leitura; o estilo coloquial adequa-se à maior parte da poesia. As palavras é que fazem todo o trabalho;
  • Fazer pausas através da pontuação- obviamente que os poemas são escritos em verso. Contudo, as pausas devem ser consideradas, não no final dos versos, mas pela pontuação;
  • Ler com convicção - isto significa conhecer todos os significados das palavras, de forma poder-se transmitir, através da expressão facial, ou outra, o verdadeiro sentido de todo o poema;

domingo, outubro 01, 2006


Odeio a Escola!

ROSS, TONY - autor
WILLIS, JEANNE - ilustrador

No início do ano lectivo, certamente que alguns professores se vêem confrontados com alunos que não gostam da escola por variadíssimas razões. Ou por terem tido más experiências, no ano anterior, quer com alguns colegas, no recreio ( a violência tem acontecido um pouco por toda a parte), quer com algum professor ou disciplina que não tenha gostado tanto, ou ainda simplesmente porque as suas própria expectativas e as da sua família em relação à escola são muito baixas.

Este livro aborda de uma maneira divertida estes temas, sugerindo diálogos entre crianças e adultos que poderão consistir naquelas perguntas básicas que nós professores nos fazemos sempre: O que é a escola e para que serve:

Era uma vez uma menina

Que não gostava de aprender

O seu nome era Ana Rita

E queria ver a escola a arder.

LED Text Scroller

Na minha terra conta-se que, no inverno, à lareira, quando ainda não havia as modernices de hoje, pais e avós juntavam-se para contar histórias. As mães diziam: Venham meninos vamos às contas! Claro que não eram só os meninos que se juntavam. Era a família inteira e mais os vizinhos e até os animais que lá por casa passeavam se aninhavam para saborear mais uma noite de histórias, contos, ditos e mexericos...